terça-feira, 12 de junho de 2012

- Navegação

    O médio curso, bastante plano, sempre permitiu uma navegação natural no porto de Pirapora em Minas Gerais até Juazeiro (Bahia) e Petrolina (Pernambuco). Esse trecho era percorrido por uma tradicional embarcação, a Barca do São Francisco.





    A partir do século XVII, na medida em que progredia a conquista do litoral e posteriormente dos sertões por homens brancos e mestiços que implantavam as atividades agropecuárias na região, crescia a necessidade de se ter uma via de transporte menos trabalhosa e arriscada que os caminhos terrestres.






     Em fins do século XIX, deu-se o início da navegação a vapor no Rio São Francisco. A iniciativa da construção do primeiro navio que sulcou as águas do “grande rio”, nunca esplendida demonstração pratica das grandes possibilidades oferecidas por aquela artéria fluvial, partiu então o Presidente de Minas Gerais, Joaquim Saldanha Marinho. O vapor “Saldanha Marinho” foi adquirido e montado em Sabará (MG) e, em março de 1869, realizou sua primeira viagem experimental nas águas do Rio das Velhas. Em fevereiro de 1871, ele entrava como pioneiro no Rio São Francisco, cursando vitoriosamente suas águas no trecho entre a barra do Rio das Velhas, até a vila da Boa Vista, situada abaixo de Juazeiro.

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